Miguel Monteiro, de 22 anos, acusado de matar um homem, em dezembro do ano passado, em Veiros, Estarreja, recebe do Estado 600 euros de Rendimento Social de Inserção - conforme consta no relatório social realizado ao arguido e lido, ontem, no Tribunal de Aveiro.
O homicida, que está em prisão preventiva e nunca teve qualquer profissão - a não ser recolher sucata -, aufere ainda mais 150 € de abono de família em nome dos dois filhos.
Além deste arguido, também o seu cunhado, Orlando Rocílio, da mesma idade, responde pelo homicídio de José Cravo, de 45 anos.
A vítima foi espancada a murro e pontapé e agredida à coronhada na casa em que vivia. Depois, o homem foi levado numa carroça até um local ermo onde foi esfaqueado no tórax e numa perna e posteriormente atirado, ainda com vida, a um poço. Morreu afogado.
Miguel Monteiro ficou em silêncio em tribunal. Já Orlando, que também está preso, negou o crime. "Estive com o Miguel a beber com o Zé [vítima] e e ele até deu uma volta na carroça. Eu conhecia-o de vista, mas não tenho nada a ver com a morte dele", disse aos juízes.
Nelson Rodrigues | Correio da Mahã | 20-09-2017
Comentários (4)
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Mas há pessoas que trabalhão uma vida inteira, para depois recebem reformas de € 300,00.
Estes g**os que não querem trabalhar, auferem €600,00.
O Estado tem é de retirar os filhos a estes g**os, e eles que se virem.
O meu pai desde sempre me ensinou, "quem não trabuca não manduca" - quem não trabalha não come.
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