Centenas de militares estão de baixa de Norte a Sul do país. Horário de trabalho tem levado profissionais da Guarda à exaustão.
A ministra da Administração Interna prometeu, numa reunião esta sexta-feira com a Associação Sócio-Profissional Independente da Guarda (ASPIG), alterar a portaria que regulamenta o horário de trabalho da GNR e que tanto tem dado que falar.
A ministra Constança Urbano de Sousa “vai criar um despacho normativo para alterar” a portaria 222/2016, de forma a “reforçar o limite máximo de 40 horas de trabalho semanal”, avançou ao Notícias ao Minuto o presidente da ASPIG.
À saída do encontro com a responsável pela tutela, José Alho revelou ainda que a alteração deverá entrar em vigor no próximo mês. Até lá, a ministra da Administração Interna deverá reunir-se com o Comandante-Geral da GNR, Tenente-General Manuel Silva Couto, no sentido de que sejam introduzidas mudanças na norma que regulamenta a portaria aprovada em julho pelo Executivo.
Durante a reunião, a ASPIG fez duas propostas de rotatividade de horário de trabalho, esperando que uma delas possa ser acolhida pelo ministério. “O que propusemos foi o seguinte: quatro dias de trabalho, com oito horas diárias, seguidos de duas folgas; ou seis dias de trabalho, com seis horas diárias, seguidos de duas folgas”.
Uma vez consumada a alteração prometida, entende José Alho que será o fim das baixas de militares por todo o país. “As baixas não são baixas fraudulentas. Mas ninguém aguenta trabalhar cinco noites seguidas e ir para tribunal durante o dia. São praticamente cinco dias sem dormir”, explicou o representante da ASPIG.
Goreti Pera | Notícias ao Minuto | 14-10-2016
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