A revista Veja, uma das principais do Brasil, destaca um Juiz como figura do ano de 2015.
Para o Autor do blogue Porta da Loja, «o exemplo vem dos juízes e como tal é reconhecido. E por cá? Por outro lado, para escrever sobre o juiz, cujo trabalho merece encómios, os jornalistas da Veja foram ver...o seu trabalho. Leram centenas de sentenças ( em média com uma dúzia de páginas) e relataram métodos, decisões e citações. O essencial, portanto e anos-luz do jornalismo de cá, ocupado no fait-divers e no acessório».
Aceda à ligação infra para leitura da digitalização do artigo.Veja 2015-12-30, pp48-56
Comentários (2)
Exibir/Esconder comentários
...
Por cá, quando falam em tribunais como órgãos de soberania até ficam todos arrepiados: a justiça é sempre para bater, nunca está bem, nunca estará bem. A única que está bem é a dos servidouros do capitalismo corrupto, dos tachos para os amigos e do dinheiro fácil (sim, estou a falar do tribunal de contas e dos tribunais arbitrais e afins).
Por estas paragens muitos jornalistas não sabem distinguir entre juízes e ministério público, nada aprofundam e só estão à espera que lhes caiam textos de 2 a três parágrafos.
Mas a culpa também é dos juízes também não se assumem como poder (diversamente do que faz a PGR). E os que aparecem e tudo fazem por aparecer é para satisfazer o seu egocentrismo. Não sou apologista de juízes amorfos e sempre silenciosos (embora é isso que o CSM e o poder político deles espera: que trabalhem como escravos, calem-se e comam o que lhes é servido). Mas também não concordo com esse juiz brasileiro quando se expõe a tirar selfies e a dar autógrafos. Juiz não é para isso.
...
Muitos, mesmo de entre os seus pares, pediriam a sua cabeça.
E não duvido que este juiz teria muito que dizer que poderia beneficiar a nossa democracia. Talvez por isso é que muitos (especialmente políticos e advogados) não lhe largam as canelas, como são exemplo os proenças de carvalho, os magalhães e silva, os araújos e tantos outros tubarões de escritórios sustentados pelo erário público ou pelo pretenso dinheiro do amigo.
Escreva o seu comentário
< Anterior |
---|