A Ordem dos Advogados (OA) está a investigar casos de profissionais que publicitam os seus serviços na internet, nomeadamente em sites como o OLX, usando o termo low cost. Há casos de empresas de outra natureza a oferecer serviços de advocacia. Termo low cost é, só por si, proibido.
O problema começa, desde já, no facto de os causídicos fazerem publicidade a si mesmos de forma considerada ilegítima. Os estatutos da Ordem são rígidos nesse aspeto: é proibido recorrer a mensagens persuasivas, de autoengrandecimento e comparação ou fazer referência a valores dos serviços, refere o Jornal de Notícias.
Além disso, como explicou a bastonária da OA, "utilizar o low cost não é próprio de um advogado, atenta ao seu bom nome e à dignidade da profissão. Esta não é uma profissão mercantilista".
Esta situação tem motivado várias denúncias, o que levou a Ordem dos Advogados a abrir uma investigação. "Os serviços jurídicos estão a tentar averiguar. Se forem empresas a fornecer serviços indevidamente, temos um problema. Se forem advogados, temos outro. Este ano já apresentei 12 queixas-crime por procuradoria ilícita", contou Elisa Fraga.
O Jornal de Notícias dá conta, na sua edição deste sábado, da existência de uma plataforma em que constam os quatro profissionais de cada área ao melhor preço. Lá é possível encontrar advogados.
Segundo Elina Fraga, há casos de "empresas de outra natureza que oferecem serviços de advocacia: empresas que dizem possuir um advogado dentro da empresa".
Notícias ao Minuto | 27-01-2016
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