Guilherme d'Oliveira Martins vai deixar a presidência do Tribunal de Contas (TdC) e assumir a administração executiva da Fundação Calouste Gulbenkian. A saída ocorre a 1 de novembro.
"O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian cooptou como novo membro executivo Guilherme d'Oliveira Martins", refere a fundação num comunicado enviado hoje à agência Lusa.
Em comunicado, o TdC confirmou também Guilherme d'Oliveira Martins apresentou hoje ao Presidente da República o seu pedido de exoneração, com efeitos a partir de 1 de novembro.
"No seu pedido de exoneração, o Presidente do Tribunal de Contas sublinhou que os dez anos em que exerceu o cargo corresponderam a um ciclo em que o Tribunal de Contas se consolidou nos planos nacional e internacional", sublinha o comunicado.
Guilherme d'OIiveira Martins estava no cargo desde 2005. Foi nomeado no primeiro Governo de Sócrates e reconduzido pelos sucessivos Governos desde então. Antes, foi ministro de António Guterres nas pastas das Finanças, da Presidência e da Educação.
Atualmente, o Conselho de Administração da Fundação Gulbenkian tem nove elementos executivos e não executivos. Artur Santos Silva, o fundador do BPI, é o presidente. António Guterres, Marçal Grilo, Teresa Gouveia, Rui Vilar e Gomes Canotilho fazem parte da administração.
João Madeira | Sol | 09-10-2015
Comentários (2)
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dá que pensar
-por outro lado, isto mostra como é ridículo meter o pr nestas nomeações para cargos "judiciais" (embora o TdC seja um semi-tribunal, aliás com o mesmo diretor-geral... há muitos anos...).
-além disso, estes presidentes nada decidem, mas aparecem todas as semanas nos jornais... dá que pensar.
estranho
Ou será que o TdC vai passar a ser um tribunal e sem o mesmo chefe administrativo (diretor geral) há bué de anos?
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