Governo quer oferecer prémios pecuniários, formação e descanso extra para estimular a produtividade dos agentes. Sindicatos estão contra a proposta.
Os agentes da PSP têm até à próxima semana para formarem uma opinião conjunta sobre a proposta para o novo estatuto da força policial. No documento, o Governo assume querer polícias mais produtivos e está disposto a oferecer bónus em troca.
Do plano de incentivos proposto, fazem parte compensações monetárias, formação suplementar ou mais três dias de férias. Em troca, é pedido aos agentes que reforcem as detenções e as multas. Segundo a edição desta sexta-feira do Correio da Manhã, o plano da ministra da Administração Interna, Anabela Rodrigues, é atribuir à PSP uma verba específica para estes bónus.
As 14 estruturas sindicais da Polícia já afirmaram que não concordam com a nova ideia do estatuto. "Em democracia, aplicar prémios na PSP é grave, uma vez que pode representar um 'massacre' para o cidadão", alerta Peixoto Rodrigues, do SUP/PSP.
A par dos incentivos à produtividade, merecem igualmente críticas as propostas para eliminar o subsídio de risco, reduzir o número de férias e impor a pré-reforma aos 55 anos e as 40 horas de horário semanal. Os responsáveis sindicais vão reunir-se no dia 20 e admitem ir para a rua caso a tutela não altere os pontos críticos.
Expresso | 13-03-2015
Comentários (5)
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Estes políticos estão como os romanos! (no dizer dos gauleses)
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eficiência nao se confunde com eficácia, e nem tudo são números - lá recrudescerão os REC CO
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Não imagino que um sincero agente policial que sai da sua habitação e se desloque para a Esquadra ou para o posto de rendição e que pelo caminho rotinado altere a sua postura em proveito próprio.
Embora reconheça que muitas das contravenções ao código da estrada são uma aberração e com o desrespeito constante e que deveriam ser levadas em risco, como a paragem em dupla fila, sobre os passeios ou nas passadeiras, mas que a maioria dos senhores agentes tenham feito vista grossa, e que não deviam deixar passar em claro, venham agora a coagir o cidadão com multas a torto e a direito. Se cumprirem os mínimos dos minimos já seria boa atuação para a prevenção rodoviária e o incauto cidadão agradece, tais como; os excessos de velocidade ou velocidade execessiva que nem sempre pode ser comprovada, o álcool que é uma lástima na condução automóvel, as ultrapassagens em zig-zag, etc.etc., ou ainda o abuso do telemóvel e as mãos fora do volante, já dão muito pano para mangas e então sim - aprovo. ex agente
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