Contrato de assessoria jurídica da sociedade de advogados Sérvulo & Associados com o Banco de Portugal quase duplicou de preço.
O contrato de assessoria jurídica da sociedade de advogados Sérvulo & Associados com o Banco de Portugal quase duplicou de preço, após uma alteração acordada recentemente.
Segundo a plataforma online de contratos públicos, o preço contratual passou de 650 mil euros para 1,15 milhões, o que representa um aumento de 77 por cento no valor pago à sociedade de advogados lisboeta. O contrato original foi celebrado em agosto de 2009, por ajuste direto, e tinha um prazo de execução de três anos.
O Estado já adjudicou à Sérvulo & Associados 197 contratos, num total de 10 milhões de euros. Foi a sociedade que prestou assessoria jurídica, por exemplo, no programa de reestruturação das concessões de autoestradas SCUT, em 2011.
Entre os clientes estão também a Parque Escolar, a Fundação para as Comunicações Móveis e várias Administrações de Regiões Hidrográficas. O CM contactou a sociedade de advogados, mas não obteve qualquer esclarecimento até à hora de fecho desta edição.
Manuel Jorge Bento/Tânia Laranjo | Correio da Manhã | 22-05-2014
Comentários (12)
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Os seus advogados são meros funcionários por conta de um cabecilha expert...que criou o código administrativo...
Estes milhões dava para pagar a mta gente.
Em vez de aumentarem os impostos fiscalizem à bruta estas sociedades...
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Não foi a Sérvulo que deixou passar prazos?
Deve ser pelos brilhantes advogados que lá tem...um ou dois e pc mais...
Resto é vergonhoso.
Atentamente
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O Sérvulo deve ter milhões...
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Então com este valor pago a uma só sociedade de advogados não dava para contratar uma serie de juristas para o banco de Portugal?
Já agora a sociedade da srª ministra recebe tb algum do estado?
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Será que neste caso,
Ah... que cabeça a minha! já me esquecia que isto é outra advocacia, de alto nível, de gente inatamente séria ( basta saber as origens e percursos dos sócios séniores para assim podermos concluir com alto grau de conveniente certeza), ao mesmo nível dos senhores ministros da justiça, das finanças, etc.
São efectivamente fatos de outo pano, cosidos com outras linhas (onde também pode cair a nódoa mais imunda!!!)
Advogados de primeira e advogados de segunda
Assim é fácil pagar as continhas todas ao fim do mês e ainda sobra muito para viver à fartazana.
Como já foi dito acima, tudo isto passa ao lado da Ordem dos Advogados, que não investiga UMA ÚNICA "grande" sociedade de advogados, dessas que recebem milhares de euros por ajuste directo das autarquias locais e de outros organismos e instituições públicas, quase como que por milagre.
A Ordem só persegue a arraia miúda. E é fácil explicar porquê, os proprietários dessas sociedades estão infiltrados em todos os Conselhos Distritais da Ordem, tentam controlar a advocacia a todo o custo e servem-se dos cargos para eliminar a concorrência, nomeadamente através de procedimentos disciplinares puramente artificiais, onde que participa é a mesma pessoa que acusa, quem acusa é a mesma pessoa que decide mais o resto do coro, e quem aprecia o recurso é o amigalhaço da pessoa que decidiu.
Este é o resultado natural e inevitável de uma "justiça" disciplinar entregue a colegas.
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