De acordo com o Diário da República, o presidente do conselho de administração do IGCP, João Moreira Rato, terá um limite de 10 mil euros mensais, já a vogal Cristina Casalinho, fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 6.998,45 euros e o vogal, António Pontes Correia, vai ganhar mensalmente 7.960,49 euros.
Maria Luís Albuquerque assinou há uma semana um despacho, publicado hoje em Diário da República, onde autoriza a administração do Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública - IGCP a optar pela "remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem".
De acordo com o Diário da República, o presidente do conselho de administração do IGCP, João Moreira Rato, terá um limite de 10 mil euros mensais, já a vogal Cristina Casalinho, fica a auferir uma remuneração mensal no valor de 6.998,45 euros e o vogal, António Pontes Correia, vai ganhar mensalmente 7.960,49 euros.
O mesmo despacho publicado hoje em Diário da República refere que estas regras são retroactivas a 2 de Setembro do ano passado e que "não são devidas despesas de representação a nenhum dos membros do conselho de administração".
Recorde-se que o IGCP foi transformado em empresa pública, sob a forma de entidade pública empresarial, o ano passado.
Num outro despacho também hoje publicado, o Governo define que as remunerações dos membros do conselho de administração do IGCP "correspondem às remunerações definidas para os conselhos de administração das empresas classificadas no Grupo A", que empregam mais que 1500 trabalhadores e um volume de negócios superior a 100 milhões de euros.
Neste diploma, o Governo justifica a autorização dada ao IGCP com a "especial complexidade técnica, exigência e responsabilidade" exigíveis ao conselho diretivo desta Agência e lembra que desde que foi criado, em 1996, estes titulares "tiveram remunerações e regalias equivalente às mais elevadas legalmente admitidas para os membros dos conselhos de administração das empresas públicas". Em Agosto do ano passado o IGCP foi transformado em empresa pública, sob a forma de entidade pública empresarial.
Mariana Adam | Económico | 10-04-2013
Comentários (8)
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Peça de Teatro
TUM-TUM-TUM-TUMTUTMTUMTUM- TUM-TUM-TUM
LAMBE-BOTAS: Chefe, Chefe, Chefe, CHEFE!
BOSS: Calma, Lambe. O que foi agora?
LAMBE-BOTAS:Já andam a chatear outra vez, nem sei para onde me virar. Agora é por causa de um dos nossos com nome de mamífero roedor que vai ganhar 10.000 euros. E também por causa dos outros, que igualmente não vão ganhar nada mal, Chefe.
BOSS: Ora, ora, deixa ladrar... béu-béu-béu!! (gargalhada).
LAMBE-BOTAS. Pois é, Chefe, mas estamos em crise, não há dinheiro por causa do constitucional. Já há calões dos ministérios a trazer papel higiénico de casa, e depois isto...
BOSS: Calma, Lambe. Olha, IGCP tem a ver com quê?
LAMBE-BOTAS: É com dívida e mais não sei quê, não é Chefe?
BOSS: Ora aí está. Os homens vão gerir a dívida, não vão endividar-se. Por isso têm que ganhar muito bem. Senão ficam nervosos e as suas tarefas são de... "especial complexidade técnica, exigência e responsabilidade". Percebes, Lambe?
LAMBE-BOTAS: É isso, Chefe, o Senhor é tão inteligente! Vou já responder à imprensa.
BOSS: Olha, e quando puderes, Lambe, arranja um lugarzinho ao homem das equivalências. Solidariedade com quem passa mal, faz falta neste momento difícil que o país atravessa.
LAMBE-BOTAS: É para já Boss! É um prazer servi-lo Chefe!
BOSS: Tu fazes-te, Lambe. Continua assim, Lambe.
CAI O PANO
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Admitindo que se trata de alguém muito competente e imprescindível ao lugar (desconfio sempre desses requisitos para ir pedir dinheiro emprestado, mas enfim...), pergunto: só a camarilha politicamente nomeada é competente no Estado?
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