O Governo prevê gastar em telemóveis este ano quase dez vezes mais do que 70 gestores de 14 empresas públicas, escreve hoje o jornal i, que adianta que, ao nível dos combustíveis e lubrificantes, Passos Coelho deve gastar quase o mesmo que 55 gestores.
A comparação das despesas entre o que está previsto no Orçamento do Estado de 2013 e os mais recentes dados de 2011, relativos a despesas dos gestores das principais empresas públicas, mostra que os 48 membros do Governo prevêem gastar este ano em telemóveis quase dez vezes mais do que 70 executivos de 14 empresas públicas.
De acordo com o jornal i, o Orçamento deste ano prevê um montante global de 1,1 milhões de euros em gastos nesta rubrica, enquanto os conselhos de administração de 14 empresas gastaram cerca de 119 mil euros em 2011.
O jornal adianta que só o primeiro-ministro e o ministro da Defesa tinham, cada um, 75 mil euros orçamentados para este ano.
Em matéria de combustíveis e lubrificantes, o Orçamento para 2013 prevê uma despesa total de 1,2 milhões de euros, face aos 161,5 mil euros despendidos por 55 gestores de 11 empresas públicas em 2011. Uma relação que ainda é mais desfavorável na comparação com o primeiro-ministro. Passos Coelho tem 130 mil euros orçamentados para gastar em combustíveis, quase tanto como os gastos de 55 gestores públicos em 2011.
Os dados constam do Orçamento para 2013 e não do Orçamento Rectificativo, cujos mapas não discriminam os valores das várias rubricas dos gabinetes.
Notícias ao Minuto | 05-06-2013
Comentários (8)
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Sempre as mesmas burlas
Os quadrilheiros (sejam do PS ou do PSD) que deviam dar o exemplo continuam a comportar-se como sempre, como reles F************A, como se fossem donos.do país
O sr. 1º. Ministro tem 1 único c*.
Contudo, carros são 30 ou 40 e motoristas outros tantos.
Conclusão: existe toda uma classe de coelhinhos do gabinete que utilizam bens públicos de forma inadequada e sem qualquer direito aos mesmos.
A cena repete-se em despesas de alimentação e telefones.
Gente que recebe subsidio de alimentação. Come à borla no gabinete e o povo paga as despesas de catering.
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Se não se falasse do que não se sabe...
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Mas com tanta doutrina sobre a "adequação social dos comportamentos" e a ignorância galopante entre o que é acto político ou de administração, e crime no exercício de funções públicas e / ou políticas, não me admiro de que ninguém veja nada. Nem mesmo com óculos.
Já assim foi com Sócrates, e assim há-de ser com Passos Coelho. Para não falar nas fotocópias do homem dos submarinos.
E mais virá.
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