O Governo é responsável por 65 aumentos de impostos que, directa ou indirectamente, agravaram a carga fiscal dos portugueses, de acordo com o Dinheiro Vivo. A justificação é quase sempre a mesma: o memorando da troika.
Desde 2011 houve 65 mudanças que subiram os impostos, agravando a carga fiscal das famílias e das empresas do País.
O argumento apresentado pelo Governo não tem variado e tem assentado sempre no memorando da troika e na necessidade de corrigir a evolução da receita.
De acordo com o Dinheiro Vivo, pelo menos dois terços do ajustamento orçamental têm sido feitos do lado da receita. Para o fazer, o Executivo procedeu a mudanças quer pontuais, como a sobretaxa do IRS, quer estruturais, como a reestruturação das taxas do IVA.
As famílias e as empresas queixam-se da pesada carga fiscal não só devido aos efeitos imediatos na carteira e à perda de poder de compra, como à instabilidade que cria, contribuindo para a perda de competitividade fiscal.
Já vários governos não tinham sido capazes de resistir à tentação de utilizar o Orçamento do Estado para levar a cabo mini-reformas, e o Executivo liderado, neste âmbito, pelo primeiro-ministro, Passos Coelho, e o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, não é excepção. E os orçamentos anteriores são prova disso.
Foram feitas cerca de duas centenas e meia de alterações fiscais, nas quais pelo menos 65 agravaram os impostos, fosse por via da subida de taxas, redução de deduções e benefícios, aumento de coimas ou diminuição dos limites de isentos de imposto.
Notícias ao Minuto | 11-05-2013
Comentários (1)
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Talvez fosse bom rever o que dizia o Dr. Passos Coelho antes das eleições; alguns excertos estão neste vídeo de 10 minutos que encontrei no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=gNu5BBAdQec
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