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REVISTA DE 2013

Problema da Europa: "sacrifícios para salvar bancos e não as pessoas"

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O presidente do Parlamento Europeia e candidato à presidência da Comissão Europeia, Martin Schulz, destacou em conversa com o jornal i, publicada na edição deste fim-de-semana, que o problema da União Europeia é, neste momento, o facto de pedir "sacrifícios não para salvar as pessoas mas os bancos". Um rumo que Schulz quer mudar.

"Penso que, acima de tudo, a União Europeia perdeu confiança" e "isso aconteceu porque o euro era uma promessa, uma promessa de mais estabilidade, mais crescimento, mais emprego, salários mais decentes".

A afirmação pertence ao presidente do Parlamento Europeia e candidato à presidência da Comissão Europeia, Martin Schulz, que em entrevista ao jornal i, hoje publicada na edição de fim-de-semana.

Mas então o que "falhou, o que correu mal com a União Europeia", questiona o jornal. "O governo alemão pediu aos meus pais para fazerem enormes sacrifícios. Porquê? Para os seus filhos. E eles fizeram esses enormes sacrifícios porque o seu leitmotiv era esse: fazer o melhor para os seus filhos", acontece que, acrescenta, "o que estamos a pedir hoje aos pais são sacrifícios enormes não para os filhos mas para os bancos".

"Esta é a grande diferença", reforça Schulz, defendendo que "temos de mudar o curso da União Europeia e colocá-la na direcção da promessa de que os sacrifícios e os compromissos e os investimentos e o desenvolvimento não são a favor de um sistema económico que é para salvar bancos mas sim para salvar o futuro das próximas gerações".

Isto é o que Martin Schulz dia querer fazer na Europa.

Notícias ao Minuto | 23-11-2013

Comentários (2)


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Rectius: Os sacrifícios servem para "salvar alguns bancos" à custa do aniquilamento, psíquico e físico, de muitas pessoas..
leiror ignorante , 24 Novembro 2013 | url
...
O Sr Martin Schulz, quando se perfilou para a presidência da Comissão Europeia, começou a mudar a orientação da agulha. Veja-se como a semana passada impediu os países sob resgate de receberem uns quaisquer fundos se tiverem determinado déficite. Estão em maiores dificuldades e ainda são castigados retirando-lhes esses fundos. Os que não estão sob resgate recebê-los-ão. É a UE no seu melhor. Quanto à entrevista, e se ele chegar à presidência, cá estamos para ver a dureza da sua espinha dorsal.
jlcdiniz , 24 Novembro 2013 | url

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