Jeroen Dijsselbloem, presidente do Eurogrupo, alterou o seu currículo oficial depois de ter sido anunciado na imprensa estrangeira que o mestrado que Dijsselbloem alegava ter feito na Univesity College Cork (UCC), na Irlanda, não existia.
Segundo o Sunday Independent, o ministro das Finanças holandês colocou a informação profissional e académica online aquando da eleição e a informação foi tida pela imprensa como facto. A UCC e a Universidade Nacional da Irlanda iniciaram um inquérito interno.
O curso não existe na universidade nem Djisselbloem se graduou na Irlanda, o que confirmou que a informação estava errada. O ministro das Finanças holandês este, afinal, apenas alguns meses na UCC a fazer pesquisa sobre a economia alimentar.
O currículo foi, assim, alterado e passou a dizer que Dijsselbloem fez uma "investigação em economia empresarial para a obtenção de um mestrado na University College Cork".
Sobre o erro, fontes oficiais disseram ao Sunday Independent que não houve tentativa de "informar erradamente sobre a sua educação". O Banco Europeu de Investimento afirmou que o erro resultou de um "problema de tradução" e que foi corrigido assim que foi detetado.
Dinheiro Vivo | 15-04-2013
Comentários (5)
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José Pedro Faria (Jurista) - Problemas de tradução.
Infelizmente, o Sr. Dijsselbloem saiu-se há dias com um disparate monumental (em entrevista dada à Reuters, disse que se estava a ponderar alargar a solução encontrada para o Chipre - o assalto aos depósitos bancários - a outros países). Mais tarde, contudo, veio dizer que não disse aquilo que disse. Parece que os jornalistas da Reuters foram vítimas de um erro de tradução.
Agora surge novamente em grande o genial Sr. Dijsselbloem: incluiu no seu curriculum um mestrado supostamente obtido na Univesity College Cork, da Irlanda. No entanto, parece que, afinal, fez apenas "investigação em economia empresarial para a obtenção de um mestrado na University College Cork", o que, na verdade, é tão parecido, que só pode ter sido um erro de tradução.
Diz o Banco Europeu de Investimento que o erro resultou de um "problema de tradução". Na verdade, confundir um "mestrado" com uma "investigação" é perfeitamente normal. Já é azar com as traduções.
Quando a Europa atravessa uma situação dramática, próxima da tragédia, damo-nos conta, com estupefação, do tipo de pessoas que os países e as instituições europeias têm à frente dos seus destinos. Se é este o rigor e é esta a seriedade que este senhor põe no seu trabalho no Eurogrupo, estamos conversados.
Este Jeroen Dijsselbloem teria sido um ótimo substituto no Governo Português para o saudoso Sr. Relvas. Foi falta de lembrança.
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Nota: não sou o Zeca Bumba, mas concordo com muito do qwue ele por aqui vai dizendo.
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