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REVISTA DE 2013

Anúncios não garantem êxito das medidas do Governo

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Manuela Ferreira Leite afirma que o anúncio que Pedro Passos Coelho vai fazer esta sexta-feira, às 20h00, não garante o êxito das medidas que o Governo pretende aplicar para reduzir o défice.

Ontem, no seu espaço de comentário na TVI24, a antiga ministra das Finanças considerou que o Documento de Estratégia Orçamental do executivo é uma espécie de "tese de doutoramento", que não passa de "um modelo teórico sem nenhuma adesão à realidade".

"Normalmente, as teses de doutoramento têm uns modelos teóricos que o doutorando pretende provar, e depois prova através de factos concretos. E aqui não tem a mínima hipótese de ter um facto concreto que caiba dentro daquele modelo que está ali desenhado", concluiu Manuela Ferreira Leite.

"Não estou nada convencida que seja exequível o que estão a dizer que vão fazer. Podem anunciar, amedrontar, criar ainda mais espírito de recessão, afundar psicologicamente as pessoas, mas resultados não vão ter nenhuns", sublinhou a antiga titular da pasta das Finanças.

Correio da Manhã | 03-05-2013

Comentários (4)


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Não gastes a saliva Manela. Este povo é manso e acomodado. Tanto anda de bmw como divide uma sardinha ao almoço. Tanto compra hoje uma casa de férias como amanhã vive alegremente numa barraca de madeira. Extinguissem administrativamente o Benfica, o Porto e o Sporting e o país ficava logo a ferro e fogo, dois ou três Ministérios eram varridos à bomba, o Ministro da tutela era estraçalhado na rua. Como, no futebol, está tudo porreiro, que importa um milhão e duzentos mil desempregados, um milhão de velhos à fome e quinhentos mil funcionários com os salários quase pela metade? Qual julgas tu, Manela, ser a grande preocupação desta triste trupe para o fim-de-semana? Os 3 biliões dos SWAPS que esta semana descobriram que também vão ter de pagar? Não sejas ingénua! O problema é que parece que não vai estar grande tempo para dar um pulo à praia! Aqui no Norte de África, Manela, haja sol e um naco de pão e está tudo porreiro. Nem sei porque gastas a saliva.
Juiz de Direito , 03 Maio 2013
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http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=74255

DEPUTADOS NO REINO UNIDO...!

Não é de estranhar, mas é interessante saber... como tudo é diferente...

Os deputados do Reino Unido, na "Mãe dos Parlamentos",

1 . não têm lugar certo onde sentar-se, na Câmara dos Comuns;
2 . não têm escritórios, nem secretários, nem automóveis;
3 . não têm residência (pagam pela sua casa em Londres ou nas províncias) -
Detalhe: e pagam, por todas as suas despesas, normalmente, como todo e
qualquer trabalhador! -;
4 . não têm passagens de avião gratuitas, salvo quando ao serviço do próprio Parlamento;
5. E o seu salário equipara-se ao de um Chefe de Secção de qualquer repartição pública!

Em suma, são SERVIDORES DO POVO e não PARASITAS do mesmo.


A propósito, sabiam que, em Portugal, os funcionários não deputados que trabalham na Assembleia têm um subsídio equivalente a 80 % do seu vencimento?

Isto é, se cá fora ganhasse 1000,00 €, lá dentro ganharia 1800,00 €. Porquê? Profissão de desgaste rápido???

E por que é que os jornais não falam disto? Porque têm medo? Ou não podem???!!!...



Manuela , 05 Maio 2013
...
"O que hoje se pode medir é a amplitude da progressão das potências privadas (...)
Sem se preocupar muito com os Estados, por vezes tão fracos, comparados com elas, e entravados, julgados, contestados, colocados nos bancos dos réus enquanto elas avançam, mais livres, mais motivadas, mais móveis, infinitamente mais influentes que eles, sem inquietações eleitorais, sem responsabilidade políticas, sem controlos e, como é evidente, sem ligação emocional àqueles que esmagam, deixando a outros o cuidado de demonstrar que é para bem dos visados - e para o de todos, visto que o bem de todos passa, bem entendido, pelos seus próprios "bens" (....)
O desastre está em marcha, perfeitamente específico. A sua principal arma é a rapidez com que se insere, a capacidade de não inquietar, de surgir com naturalidade e como algo de inerente. De nos convencer de que não há alternativa à sua implantação (...)
A nossa passividade deixa-nos nas malhas de uma rede política que cobre por inteiro a paisagem planetária" E que impôs um sistema que "ocupou o espaço físico como espaço virtual, instalou a prevalência absoluta dos mercados e das suas oscilações; soube confiscar como nunca as riquezas e escamoteá-las, pô-las fora do alcance ou até anulá-las sob a forma de símbolos, por sua vez núcleos de tráficos abstractos, subtraídos a quaisquer trocas além das virtuais"
A origem do perigo não é tanto a situação - ela podia ser modificada -, mas mais precisamente a nossa aquiescência cega, a resignação geral aos que nos apresentam em bloco como inelutável (Viviane Forrester, O horror económico, Terramar, 1997, pp 34, 35, 46, 50/51)
monteiro , 05 Maio 2013
...
Ó Cara Manuela, isso é incrível. Onde posso confirmar?
indignado , 05 Maio 2013

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