O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SMMP) fala em 90% de adesão à greve durante o dia de ontem, paralisação que levou ao adiamento de alguns julgamentos. A protesto dos procuradores fez-se sentir também no Campus de Justiça, Lisboa, onde se concentraram cerca de 200 magistrados do Ministério Público.
"Esperemos que isto mostre que a preocupação é fundada" disse Rui Cardoso, presidente do SMMP. Descredibilização da Justiça, falta de condições de trabalho, défice de funcionários judiciais e os cortes remuneratórios e no Orçamento do Estado para a Justiça são as principais preocupações.
"Paralisar era verdadeiramente uma obrigação exigida pelo compromisso, sempre assumido, de lutar por uma Justiça que funcione com maior qualidade e celeridade", refere o SMMP em comunicado.
Ao protesto juntaram-se o Sindicato dos Funcionários Judiciais, os Oficiais de Justiça e Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal da Polícia Judiciária.
Carlos Almeida, presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça, pediu a demissão da ministra da Justiça justificando ser preciso que alguém "dê um sinal claro de que é preciso mudar alguma coisa".
Magali Pinto | Correio da Manhã | 26-11-2013
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