J. Pacheco Pereira - "(...) A propósito do despacho do ministro Vítor Gaspar de 8 de Abril que pára o funcionamento do estado português, atribuindo essa decisão ao Tribunal Constitucional. O governo entrou numa guerra institucional dentro do estado, em colaboração com a troika, para abrir caminho a políticas de duvidosa legalidade e legitimidade (...).
Há várias coisas que nunca se devem esquecer: esta gente é vingativa e não se importa de estragar tudo à sua volta para parecer que tem razão. Já nem sequer é por convicção, é por vaidade e imagem.
Outra coisa, ainda mais complicada, que também não deve ser esquecida: o governo considera bem-vindas as ameaças da troika. São a chantagem que precisam, pedem e combinam. Não são uma voz alheia, nem dos "credores", nem da troika, nem de ninguém, são o auto falante agressivo que o governo necessita para tornar a sua política inquestionável e servir de ameaça a todas as críticas.
E por último, e não é de menos, esta gente é perigosa e, na agonia, muito mais perigosa ainda.
(A propósito do despacho do ministro Vítor Gaspar de 8 de Abril que pára o funcionamento do estado português, atribuindo essa decisão ao Tribunal Constitucional. O governo entrou numa guerra institucional dentro do estado, em colaboração com a troika, para abrir caminho a políticas de duvidosa legalidade e legitimidade baseadas no relatório que fez em conjunto com o FMI. Não conheço nenhum motivo mais forte e justificado para a dissolução da Assembleia da República por parte do Presidente do que este acto revanchista contra os portugueses.)
J. Pacheco Pereira | Abrupto | 09-04-2013
Comentários (12)
Exibir/Esconder comentários
O papão do TC... forças der bloqueio.
Estado de necessidade
É que se o governo justifica que neste caso (de necessidade ),as leis são para esquecer, esse principio devia aplicar-se a todos.
O meu advogado não parece muito convencido mas enfim , é oficioso, e a cavalo dado.....
...
Ficarem de mão atadas por causa de um livro que ninguém entende, a não ser a ideologia xuxalista bem patente.
Eu pago impostos para ter um país gerido pelos eleitos mas sob controlo do povo, não de juízes ou outros seres que dependem do orçamento de estado.
Estou a falar do meu (nosso) bolso. Há referendos que servem de mecanismos adequados para por a democracia em marcha.
Não é pela via de TC ou afins que se mostra ser um pais democrático.
Mas afinal isto funciona assim há tanto ano porque mudar a cultura do povo? O que importa afinal é haver sempre alguém que por inveja ou egoísmo só pensam no umbigo deles, e como tem poder para o alimentar como querem, enquanto há dinheiro,
Isto irá se perpetuar, até ao dia em que falta o dinheiro para pagar os salário dos funcionário públicos (todos os que são pagos pelos meus impostos, não aceito doutrinas sobre que é e quem não é, é com o meu dinheiro que vivem, ponto, FP).
É por isso que hoje como no séc. 19 o Eça acerta em todas, não falha uma virgula, está nos genes.
Enquanto andarmos a ser geridos por pseudo-elites sem controlo direto e auto-responsabilidade do povo, para poder aprender com a história e perceber que os erros são nossos, continuaremos a falir 3 vezes num período de 30 anos.
Pensem politiqueiros e justiceiros que nós Portugal não temos peso algum no panorama mundial, portanto só somos notícia pelo pior na UE. Mudem, e copiem quem vai no bom caminho e deixem de pensar no partido e na CRP e pensem no povo e na minha geração que anda a manter-vos. Assim não vale, não?
Pois é o meus dinheiro e os vossos interesses, como são vocês a decidir, só pensam no vosso bolso, mas não se esqueçam de pensar que um dia pode não haver para vos pagar os direitos adquiridos a crédito da UE.
AH, que se lixe, os próximos fecham a porta, Lá está a cultura enraizada egoísta e irresponsável. Enfim tanto para falar sobre estas pseudo-lideranças sem poder legitimado pelo povo, que até enoja.
...
...
Tal como o senhor eu também penso pela minha cabeça constatando constato neste dia a dia, que o tempo das vacas gordas, está a chegar ao fim. Já foram anos e espero que os que se seguem, não sejam o de ver Portugal colocado na escala dos paises quarta -mundista e com uma população do tipo geração à rasca ou totalmente de indignados. Com os meus 58 anos de vida e 52 de produção, conhecedor dos meandros da sociedade, já mais me esconderei nos labirintos da sociedade. Mas para isto não um ato para lamentar é preciso que as instituições não se deixem adormecer, ou acobardar.
Para lhe demonstrar o que significa não se deixar acobardar, aqui demonstro alguns exemplos: Um dia comprei um apartamento, na zona da Grande Lisboa. Quando foi organizada a Administração foi detetado que havia uma fração adulterada, do projeto inicial. Nessa fração habitava uma familia humilde. Constada a infração a administração informou o construtor para a devida legalização. Não houve resposta. Comunicou-se então à Câmara Municipal. A dita não passou pativina, mas viam-se os fiscais a comer à custa do construtor. Comuniquei à Câmara sobre o que ouvia e via sobre a fração. Levantaram-me um processo crime por difamação. A administração recorreu-se de assistente e quando estava a analisar as consequentes causas do processo, apareceu na embrulhada um oficio onde um dos advogados se pronunciou nesta forma: O reclamante tem razão na sua formalizada queixa porque a Câmara nunca respondeu aos queixosos. Acabou aqui a acusação mas a questão da fração adulterada foi que os anteriores moradores sairam e os atuais ocupantes são um advogado, que por acas é o advogado de defesa do empreiteiro.
Quanto aos gastos em excesso, pelos locais por onde passei, e foram muitos, Correios de Portugal; EDP, Universidade, Tropa, policia, etc, quando questionados pelos despesismos, os colegas diziam-me ser parvo, pela apreciação do constatado.
Vi equipamentos destruirem-se, ainda novos; mobiliário substituído por outro de menor qualidade, etc e quando não aguentei mais em olhar para o desperdicio, demiti-me de funções. 90% dos camaradas de trabalho acharam a minha atitude de corajosa, os outros, os dirigentes ficaram mudos. Na saída, escrevi um mail, dizendo o que senti na minha passagem pela instituição. Correram atrás de mim como carneiros instituindo-me de criminoso. Alguém com coragem achou levar-me às barras do Tribunal e eu convencido que seria o local para que eu pudesse dilatar o meu ato de discórdia quanto ao despesismo, ficaram-se apenas no ato punitivo por ter enviado um mail.
Mas hoje, tal despesismo está-nos caro, e o Estado está falido.
Há quem diga, não pagamos a divida contraída. Mas quem contribuiu para tal, até é da mesma opinião, porque permitiu a este arrastamento do país onde uns foram bem servidos, outros assim assim, e outros estão na lama.
Então a CRP, em vez de ser convergente como consta no seu texto diverge para que aqueles que trabalharam uma vida inteira não tenha direito a uma aposentação e outros que nunca contribuiram ou pouco contribuem, já têm mordomias?
Temos pessoas que trabalharam uma vida inteira e se aposentam com 200/300€ e outros que nada fizeram gabam-se que o Estado lhes alimenta vicios e que têm uma pensão de 400/500€. Eu que tenho a formação e conhecimentos nas mais variadas vertentes. Eu que passei e conheço outra pessoas por onde passei, em idênticas situações, e se têm aposentado por 600/700€, enquanto outros com menos tempo de serviço, menos habilitações e conhecimentos usufruiram 1000/1200€.
Então onde está a igualdade e a CRP?
O JPP , do ISCTE a dizer mal de quem nacionalizou em 2 anos 170000 pobres africanos?



O mundo está a acabar de certeza.O PCP é que anda desatento ao não lhe conceder um diploma de "comunista honorário".Se calhar o amigo Costa ainda não oficiou o partido...
...
Não tem mais nenhuma história para contar ó companheiro?
...
http://www.jornaldenegocios.pt/economia/impostos/detalhe/ juizes_e_diplomatas_jubilados_escapam_a_contribuicao_ex
traordinaria.html
...
...
Infelizmente, a Constituição é fértil em DIREITOS, mas poupada em DEVERES.
Recordem-se algumas coisinhas "constitucionais" feitas nos anos mais recentes:
Criar 90.000 M€ de dívida pública que levará 50 anos a pagar;
Nacionalizar o BPN (buraco de mais de 7.000 M€);
Comprometer, no âmbito de contratos com PPPs, os contribuintes com 40.000 M€ de dívida indirecta; Pagar cerca de 4.000 milhões de rendas excessivas à EDP através da nossa factura da electricidade...
Impostos e mais impostos...mas no bolso de quem mais trabalha