Marinho e Pinto resolveu adiar as eleições para os órgãos da Ordem dos Advogados, que estavam marcadas para 29 de Novembro. Tudo porque a Ordem não terá recebido nenhuma lista para o Conselho Deontológico da Madeira e, segundo o representante dos advogados, "não havendo candidatura a um órgão", o estatuto determina que a Ordem é "obrigada a adiar" as eleições.
O prazo de entrega das candidaturas terminou segunda-feira mas agora os seis candidatos à sucessão de Marinho e Pinto - Elina Fraga, Jorge Neto, Raposo Subtil, Vasco Marques Correia, Jerónimo Martins e Guilherme Figueiredo - terão de esperar por nova data.
Vasco Marques Correia, advogado e candidato a bastonário, não poupa críticas à atitude de última hora de Marinho e Pinto: "É uma primeira manobra, a que possivelmente se seguirão outras, também desesperadas, de uma nomenclatura se perpetuar no poder a qualquer preço e é a prova evidente de que a Ordem precisa de mudar de vida rapidamente." O advogado acusa ainda o bastonário de se servir do vazio de candidaturas a um órgão para "ganhar tempo" em prol da candidatura que apoia nestas eleições: "Porque já toda a gente percebeu que a campanha da Drª Elina Fraga é um completo flop."
A actual vice-presidente da Ordem dos Advogados apresentou uma candidatura à Ordem apoiada por Marinho e Pinto mas ainda está a aguardar uma decisão do Tribunal Administrativo sobre a revogação de duas penas a que foi condenada, em 2006, pelo Conselho Superior da Ordem. Neste momento, essas penas - uma de advertência, por alegadamente não ter notificado um colega que ela própria acusava, e outra de censura, por alegadamente não ter atendido o telefone e ter faltado a uma reunião com uma cliente - estão suspensas porque Elina Fraga interpôs uma providência cautelar.
Sílvia Caneco | ionline | 02-10-2013
Nota Inverbis: Consultar o despacho do Senhor Bastonário da Ordem dos Advogados, referente à designação de data para acto eleitoral do CD Madeira.
Comentários (7)
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Trapalhadas...
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Atualize-se e leia o comunicado do BOA.
E já agora explique, se conseguir, qual foi a influência do BOA na falta de apresentação de candidaturas ao conselho de deontologia da Madeira.
Pode-se acusar o BOA de muitas coisas, mas acusa-lo desta omissão por parte dos advogados madeirenses já é ir longe de mais.
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Onde estão os interesses do advogado?
Onde pára a ética e a deontologia?
Os cidadãos são obrigadas a constituir defensor em qualquer processo judicial, pagam os honorários e as taxas e depois o advogado renuncia?
Se fosse o oposto o que aconteceria ao cliente? Mandava-se preender...
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