Perto de 700 pessoas estão a ser vigiadas com recurso a pulseira electrónica. Contudo, violar o sistema é uma tentação e 3% dos arguidos já infringiu as regras: uma parte significativa em fugas.
Segundo dados de Julho, da Direcção de Serviços da Vigilância Electrónica (DGSP) entidadeque coordena e fiscaliza a aplicação do sistema - das 692 pessoas que estão sob o regime de vigilância electrónica, cerca de 500 esperam julgamento em casa.
Segundo a DGSP, a vigilância electrónica custa 16,35 euros por arguido, sendo esta uma medida mais económica para o Estado, dado que o custo médio diário por recluso é de 47,81 euros. A vigilância electrónica pode ser usada na fiscalização da medida de coacção de obrigação de permanência na habitação, no cumprimento de penas efectivas de prisão, no acompanhamento da liberdade condicional e para casos de violência doméstica em que seja necessário vigilância à proibição de contacto entre agressor e vítima.
Correio da Manhã | 12-09-2012
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