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REVISTA DE 2012

PSP faz maior apreensão de droga desde 1997

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Vinte e oito quilos de heroína, que nas ruas valeriam cerca de um milhão de euros, foram apreendidos pela PSP, numa operação que se tomou histórica para esta polícia.

Pois desde 1997 que esta força de segurança não conseguia uma apreensão de droga tão grande como a que resultou da ação dos agentes de Loures, que ainda confiscaram 97 mil euros, tendo, igualmente, detido cinco pessoas envolvidas no tráfico de droga.

O dinheiro da venda do produto foi apreendido em casas no Cacem, em Massamá, Tapada das Mercês (Sintra) eAlgés (Oeiras. A operação policial decorreu na manhã de quarta-feira e a PSP deteve em flagrante delito cinco suspeitos, "uma mulher e quatro homens com idades compreendidas entre os 22 e os 37 anos".

Durante quase oito meses o esquema de tráfico esteve sob investigação. Em maio, já tinham sido detidos três homens com idades entre os 38 e os 71 anos. "Foram intercetados na portagem Queluz/Massamá da A9 e o terceiro na área de Antuã-Estarreja", explicou a PSP em comunicado.

Na altura, dois ficaram em prisão preventiva. A investigação começou nesse momento. "Trata-se de uma operação assinalável no combate ao abastecimento de heroína à Área Metropolitana de Lisboa. Pela quantidade, pelo grau de organização que existia e pela sua disseminação, estamos em crer que será um corte substancial nesse fornecimento", explicou Resende da Silva, comandante da PSP de Loures. A polícia apreendeu duas armas de fogo ilegais, um revólver e uma pistola. Dos cinco detidos, quatro têm antecedentes criminais, três por tráfico de droga e um por roubo à mão armada. A única mulhesr do grupo não tinha antecedentes.

Resende da Silva acrescentou que a investigação vai continuar e não afasta a possibilidade de haver mais detenções no futuro. Em toda a operação esteve envolvida cerca de meia centena de efetivos da PSE A última grande ação desta força de segurança contra o tráfico de droga em Lisboa aconteceu há 15 anos com a apreensão de 40 quilos de heroína.

Luís Fontes | Diário de Notícias | 30-11-2012

Comentários (7)


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Competências
Já aqui referi que não sei o que se passa com a PSP, que atropela competências e invade terrenos alheios com uma arrogância sem limites. Terá algo a ver com o posicionamento face à sempre discutida polícia única ou apenas chefias mal preparadas?
Neste caso concreto, seria interessante saber se foi a PJ que recusou a investigação (à PJ só lhe interessam os grandes casos, não lhe interessa o pequeno tráfico) ou se foi a PSP que chamou a si competências que não tem, no âmbito da LOIC.
Como interessante será saber se a polícia dos polícias está sossegada no seu canto e desvaloriza estas ultrapassagens pela direita.
A PSP anda em roda livre, e isso deve preocupar todos nós.
Respeitosamente
Orlando Teixeira , 01 Dezembro 2012 | url
...
Mais um daqueles serviços que PJ, na livre roda de escolher o "fleminhon", certamente não quis. Esta será a verdade.
hoi , 01 Dezembro 2012
ajudinha...
Já agora o Vitor Rapar poderia ter a brilhante ideia de pôr as policias a vender o produto apreendido aí pelas ruas! Sempre era uma ajudinha para pagar o défice!
Aliás, como vemos nos noticiários, alguns policias (poucos) já praticam....smilies/tongue.gif
Kill Bill , 01 Dezembro 2012
...
Boa Tarde

Caro Kill Bill, não é à falta de alguns neo-liberais lutarem para que deixe de ser proibido a venda e consumo. Afinal é um dos comércios mais frutuosos, e criar riqueza é o seu core business.
Caro Hoi, se assim foi, só posso dar os parabéns.
Mas porque são contas que não devem invadir este espaço, e porque fico com a ideia que pertence à PSP, se quiser pode contactar-me aqui Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript ativado para o visualizar '> Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript ativado para o visualizar que poderei esclarecer a roda viva.
Orlando Teixeira , 02 Dezembro 2012 | url
Coisas inexplicáveis...
Carissimo Orlando Teixeira:
Saberá melhor que eu que nunca nenhuma "lei seca" produziu resultados. Este tipo de proibições sempre teve como consequência o aumento da criminalidade! Mais recentemente as substâncias proibidas foram ultrapassadas por outras (ainda não) proibidas!!!
E que tal os Estados tomarem mão no negócio?
Kill Bill , 02 Dezembro 2012
...
Caro Kill Bill

Já vi a experiência na Holanda e é uma aberração. O País proibe a importação, mas permite o consumo nas Coffee Shops, não podendo estas terem mais que 5000 gr. Quando perguntei como fazem quando acaba, responderam-me que mandam vir um estafeta com mais. Mas não é proibida a importação? Pois...
Mas já que tem essa ideia, que naturalmente não aprecio, porque não propor que os furtos sejam também eles geridos pelo Estado? Os executante passavam a ter uma percentagem e o Estado passava a lucrar com esta nova via negocial, aliás como já faz em sede de impostos.
Quanto às novas drogas ainda não proibidas, algumas já foram objecto de proibição, pela Lei 16/2012 e as outras está em curso a proibição de uma vasta lista de precussores de droga, na qual se enquadram as substâncias com propriedades psicoativas.
Proibir pode não impedir, mas tem que ser feito, tal como também o faz com os ratos, sabendo que não acaba nunca com a espécie.
Orlando Teixeira , 03 Dezembro 2012 | url
Caro Orlando Teixeira
Tem toda a razão, mas a minha visão abrangia "terrenos mais longinquos".
Evidentemente que conheço as consequências nefastas do uso da maioria das drogas.
Quando falo do estado assumir o controle do negócio de estupefacientes, falo disso mesmo! Destruir o negócio através da prática de preços infinitamente mais baixos e do registo dos consumidores mesmo sob anonimato. (protecção de dados pessoais) .
As receitas assim adquiridas (tal como no tabaco e no alcool) seriam investidas na supressão do uso de drogas.
Repare que OUTRO TIPO DE MEDIDAS REPRESSIVAS podem DESTRUIR o negócio!
Da mesma forma que é criminalizado o excesso de alcool e estupefacientes diversos no exercicio da conducão, pode ser criminalizado de muitas outras formas o consumo de muitas outras substâncias, afectando gravemente o negócio em si mesmo pelo simples facto do Estado destruir qualquer possibilidade de lucro pela pratica do mais baixo preço e pela ausência de risco!
Com o melhor respeito pelos seus comentários que considero sempre pertinentes, os meus cumprimentos.
Kill Bill , 03 Dezembro 2012

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