Entre 4.000 e 5.000 agentes da PSP manifestaram-se esta terça-feira em frente à Assembleia da República, em Lisboa, contra os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2013.
O protesto foi organizado pela Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), que entregou uma moção aos grupos parlamentares.
O dirigente da ASPP, Paulo Rodrigues, disse que a adesão à manifestação, iniciada com uma marcha desde a praça Camões até à Assembleia da República, superou as expectativas.
Os manifestantes começaram a chegar junto à Assembleia da República perto das 19h00, na altura em que soaram o Hino Nacional e "Grândola Vila Morena", de José Afonso.
Na escadaria em frente à fachada principal da Assembleia da República encontravam-se elementos das equipas de intervenção rápida da PSP, em serviço.
Os polícias em protesto gritaram frases como "Gatunos, gatunos", e exibiram faixas com palavras de ordem "Pela colocação das novas posições remuneratórias", "Em defesa da segurança pública, contra o corte" e "Por um estatuto profissional digno".
O presidente da ASPP/PSP disse que, no final da manifestação, será entregue um documento a todos os grupos parlamentares, em que são mencionadas as medidas que os agentes querem ver revistas no Orçamento do Estado.
Paulo Rodrigues disse que esta é a maior manifestação de sempre organizada pela estrutura sindical, e justificou a adesão com "a desmotivação" da classe.
Os profissionais da polícia criticam a suspensão da passagem à pré-aposentação, o fim da utilização gratuita dos transportes públicos e o aumento dos encargos com o subsistema de saúde.
Rádio Renascença | 06-11-2012
Comentários (6)
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Ora eu como cidadão e ex agente de autoridade que abandonou a instituição "1983" por discórdia com certos procedimentos existentes na corporação que foi criada para servir as populações e respetiva integração e não de auto protegerem-se, dizerem-se autoridades fugindo às responsabilidades fica-lhes mal esta atitude. Um agente de autoridade têm que ter uma posição firme e coerente e não se tornar num bandalho, muito embora e às vezes, apetece-se abandalhar.
Depois os profissionais da polícia criticam a suspensão da passagem à pré-aposentação, o fim da utilização gratuita dos transportes públicos e o aumento dos encargos com o subsistema de saúde.
Pois, eu fui militar, fui policia, tinha formação académica superior à maioria dos que frequentava a escola de policia no meu ano, paguei sempre passe enquanto pertenci à corporação para não me sujeitar às regras do 1*1*1 das autoridades nos transportes públicos e tal como antes pago o meu passe mensalmente para ter direito ao transporte h para me deslocar para o trabalho. Então, porque razão os GNR, os PSP ou outras forças tdevem ter passes gratuítos para se deslocarem para o seu posto de trabalho? Se têm uma profissão e já são uns sortudos por terem emprego já que não querem pagar passe, porque pagar renda de casa, água, luz e telemóvel?...
Quanto ao resto eu que já trabalho à anos e que também tenho direitos e deveres, porque razão tenho de descontar 10% à cabeça na aposentação ou ainda 6 vezes o nº de anos para prefazer os 65?
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