O Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ) propôs ontem à ministra da Justiça a criação de uma bolsa de funcionários, a ser preenchida por voluntários, o que permitirá uma mobilidade mais alargada no novo mapa judiciário.
“A mobilidade é uma questão que nos preocupa e que precisa de ser bem definida. Defendemos a criação de uma bolsa de funcionários, que se oferecessem voluntariamente e que passariam a ter algumas compensações. Isso permitiria uma mobilidade mais alargada”, disse, à agência Lusa, o presidente do SFJ, após a reunião com Paula Teixeira da Cruz.
Fernando Jorge deu um exemplo prático: “Com a reestruturação prevista nos tribunais, a Comarca de Faro irá desde Lagos a Vila Real de Santo António. São mais de cem quilómetros. É impensável um funcionário num dia estar a trabalhar num tribunal e no dia seguinte ter de percorrer esta distância.
A ministra garantiu que isso não irá acontecer e esperemos que assim seja”, salientou o responsável.Para o presidente do SFJ a reunião com Paula Teixeira da Cruz serviu para uma primeira abordagem ao novo mapa judiciário e para prestar informações e esclarecimentos.
Público | 23-02-2012
Comentários (4)
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venham mais cinco
a falta de categoria
"Parece estranho, neste contexto, que a relatora do acórdão seja uma mulher. Contudo (...) a ideologia masculina ultrapassa as barreiras de género e não termina com a feminização das magistraturas. Talvez por força da circunstância de a magistratura ter sido uma profissão masculina até há cerca de 30 anos e de a composição dos Tribunais superiores se caracterizar por uma sobre-representação masculina, algumas mulheres, no exercício da função judiciária, tendam a adoptar o ponto de vista masculino em detrimento da fidelidade à sua categoria de pertença."
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