Afinal, o fim do subsídio de férias e de Natal anunciado por Passos Coelho para os funcionários públicos é apenas uma questão de nomenclatura. Basta substituir a palavra "subsídio" por "abono" e tudo se enquadra na estratégia do Governo.
Senão vejamos: no Diário da República de dia 19, o secretário de Estado do Ensino Superior, João Rodrigues Queiró, faz uma nomeação para a gestão da Rede Informática do Governo (RING), onde, além do ordenado mensal, o nomeado recebe, nos meses de Junho e Novembro, mais um salário, a título de "abono suplementar"... mas então 12+2 "abonos suplementares" não fazem 14 salários? Se a moda pega... (...)
Miguel Alexandre Ganhão (Subchefe de Redacção) | Correio da Manhã | 21-01-2012
Nota InVerbis: Disponibiliza-se infra o despacho em causa, bem assim o que, posteriormente, determinou a suspensão dessa atribuição, durante a vigência do Programa de Assistência Financeira:
Comentários (12)
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dois igual a zero
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Agora já sabem, senhoras: quando o vosso marido disser "Querida, vou ali ao ginásio experimentar os aparelhos novos", é neles que eles gastam os "abonos". E depois ficam a trabalhar "até às tantas". É, é!



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Pois, já assim o fiz nas últimas eleições, pela 1ª vez, pois não é a "minha praia"...
Mas foi a primeira e última vez. É que trabalhadores somos todos, privados e funcionários públicos (em minha casa moram as duas categorias). Mas para o PCP parecem ser só os privados. Alguém o viu requerer ou apoiar a fiscalização da inconstitucionalidade do corte dos subsídios dos FP? Não tenho dúvidas de que diferente seria se fossem confiscados os dos privados.
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Será que alguém - qee não era suposto - se apercebeu disso e foi melhor corrigir o "esquecimento" antes que a vergonha se tornasse pública?
Palpita-me que sim...
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Uma pouca vergonha...
Num país decente estes Srs. Secretarios de Estado já estavam demitidos...