José Miguel Júdice e Marinho e Pinto não poupam críticas aos juizes e ao Ministério Público, que estão a constituir advogados como arguidos com o objetivo de poderem entrar nos seus escritórios e apreenderem documentos que de outra forma são confidenciais devido ao sigilio profissional.
"Intolerável", "fraude à lei" e "uma patifaria "são as expressões que usam para se referir à situação denunciada pelo presidente do Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados. Vasco Marques Correia diz que vão "rebentar os protestos"
Os advogados queixam-se que estão a ser constituídos arguidos, como sendo suspeitos de crimes, com o objetivo de os magistrados e polícias poderem entrar nos seus escritórios e apreenderem todos os documentos que lhes apetecer, não só relativos a clientes seus sob investigação criminal, como até documentos pessoais. Por isso as ações de protesto "vão rebentar", avisa o presidente do Conselho Distrital de Lisboa (CDL) da Ordem dos Advogados (OA). Os protagonistas da revolta vão ser os mandatários forenses que se dizem "instrumentalizados" pelo Ministério Público (MP).
Mostrando-se preocupado com o aumento das buscas nos escritórios da advocacia, Vasco Marques Correia alerta que, agindo daquela forma, o MP está não só a violar o sigilo profissional a que a classe está obrigada, como também a minar a relação com os clientes, assim como o próprio Estado de direito.
"É urgente colocar a questão na praça pública", defende o presidente do CDL. E explica. "Antigamente dizia-se que se prendia para investigar- primeiro prendiamse as pessoas e depois faziam-se as perguntas. Hoje, por uma questão de facilitismo na investigação, primeiro constitui-se arguido o defensor do suspeito que está a ser investigado para depois se ter a porta aberta para entrar na documentação a ele confiada. Isto é censurável, mexe nas matérias que tem a ver com as garantias de uma profissão", explicou.
Em todos os últimos grandes processos criminais – BPN, BPP, Furacão, Freeport, Monte Branco, Remédio Santo, Submarinos, entre outros – houve buscas a escritórios de advogados. Nem as grandes sociedades escapam, como a Sérvulo & Associados, no processo dos submarinos, a Vieira de Almeida e Associados, no caso dos submarinos e do Freeport, a PLMJ, de José Miguel Júdice, no caso BPP, e também muitos escritórios de advogados que exercem em prática individual, no caso Furacão.
A PLMJ foi uma das que reagiu de forma mais crítica em comunicado: "A apreensão de correspondência num escritório de advogados só é possível com a prévia constituição de um advogado como arguido. Por essa razão, puramente instrumental, um advogado desta sociedade foi constituído arguido para assim viabilizar a eventual apreensão de correspondência." As outras sociedades limitaram-se a confirmar as buscas e a declarar a a sua disponibilidade em colaborar com a investigação.
O ex-presidente do Conselho Distrital de Faro da OA António Cabrita confessou: "Num caso que me reportaram fiquei com a sensação de que a constituição de arguido foi uma maneira airosa de o MP poder apreender documentos que de outra forma não teria acesso."
Paulo Sá e Cunha, presidente do Forum Penal, acrescenta: "A prática tem revelado alguns abusos nesta matéria, sobretudo pela tentação, compreensível, mas criticável, de sempre se aproveitar para obter algo mais do que aquilo que legitima a busca, extravasando-se o objeto da investigação." Os advogados garantem que vai haver protestos.À hora do fecho desta edição, o comentário pedido à Procuradoria-Geral da República ainda não tinha sido enviado ao DN.
Estatutos alterados para proteger sigilo
Até 2005 os Estatutos da Ordem dos Advogados (EOA) não previam as buscas policiais aos escritórios desta classe profissional.
Conforme explicou José Miguel Júdice, praticava-se então o que se diz na gíria o phishing expedichent, isto é, os investigadores entravam nos escritórios, e lançavam as redes para ver o que conseguiam encontrar e levar.
Naquele ano, alteraram-se os estatutos, que têm a força de lei, e passou-se a prever que só poderia ser recolhido nas buscas os elementos respeitantes a factos criminosos alegadamente praticados pelo próprio advogado e que, por causa isso, já tenha sido constituído arguido (art. 71.° do EOA). Mas, dizem os profissionais, a prática mantém-se. Com a diferença de que antes de entrar nos escritórios os investigadores tratam de constituir arguidos os advogados. E, assim, não violam a lei. Mas o phishing expedichent prevalece, asseguram.
BPP
Arguido Em junho de 2009 a sociedade de advogados PLM J foi alvo de buscas relacionadas com o caso BPP. Não podendo avançar com a diligência sem haver um advogado constituído arguido, o Ministério Público realizou essa diligência no próprio local, o que foi durante criticado pela sociedade ligada a José Miguel Júdice que o considerou "instrumental" para possibilitara apreensão de documentos.
SUBMARINOS
Buscas Foi também em 2009 que o Ministério Público realizou buscas na sociedade de advogados Sérvulo & Associados, ex- Sérvulo Correia & Associados, onde trabalhava o advogado Bernardo Ayala (ver entrevista ao lado) que depois se mudou para a sociedade Úria Menendez – Proença de Carvalho.
FURACÃO
Fiscalidade É considerado o maior processo de fuga ao fisco e de branqueamento de capitais jamais investigado em Portugal.
Licínio Lima | Diário de Notícias | 30-10-2012
Comentários (46)
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Quanto ao Sr. Pinto, é estranho que agora venha fazer suas as dores das grandes sociedade de advogados, as dos "pareceres" e dos "ajustes diretos" e "as que lhe fazem a guerra mais reles" por causa da sua (dele) "nobre cruzada" pela justiça neste país.
Enfim, nojento.
Quanto ao outro, muito mais coerente, note-se, percebe-se facilmente a sua dor de cotovelo: A SUA SACROSSANTA SOCIEDADE FOI ALVO DE BUSCAS.
Infelizmente, há gente que quer continuar acima da lei, não ser alvo de buscas ou de escutas, não serem constituídos arguidos (será que quando o são serão assim tão insuspeitos e é só um "esquema", até porque as constituições de arguido pela polícia têm de ser validadas pelo MP), etc.
Porém, há mais uma coisa que me intriga: OS JUÍZES CONSTITUEM ALGUÉM ARGUIDO NUM INQUÉRITO?
anti.... com letra muito pequena...
Por isso guarde o melhor da sua má educação para quando o pior da sua organização vier ao de cima...e aí terá oportunidade para anti-advogar defendendo a sua classe.
No Burkina Faso
Este parece ser o paradigma pretendido pelo MP e os super JICs, aqui na Porcalhota.
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1.º OS QUE TU REFERES NÃO SÃO DA MINHA ORGANIZAÇÃO (pertencem(iam) ao MP).
2.º O tal presidente da câmara, anda na política à "desanos", sendo que certamente há mais de 20 anos que não exerce funções de magistrado.
3º As tais duas senhoras terão sido EXPULSAS da mnagistratura e, ao que ouvi dizer, uma delas JÁ EXERCE A ADVOCACIA.
4.º E O VALE AZEVEDO, O MARTINS LEITÃO (CREIO QUE É ESSE O NOME DO "VALE AZEVEDO DO NORTE), O MARÇAL E OUTROS SÃO O QUÊ? MAGISTRADOS??? JÁ FORAM EXPULSOS DA ORDEM?????
E no dia em que algum juiz ou procurador for apanhado em "esquemas", não contará decerto comigo para o andar a defender.
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Que me desculpe a Rosinha mas concordo com buscas à sociedades de advogados, funcionam como verdadeiros orgão de soberania e legisladores parlamentares extra ao parlamento.
Verdadeiros sanguessugas dos ajustes directos e PPP.
Já defendo isto tudo...
Oh Anti-Advogadagem a tua classe nem buscas merece...são maus de mais...
Do Direito
Boa novidade
P. S. - Por mim, discordo da ideia generalizada de anti-advogadagem. "It`s a dirty job but someone`s gotta do it."
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É tempo de desistirem dos bicos de pés e de se colocarem no vosso lugar.
Estou a 300% por cento com o Anti-advogadagem e o Francisco Torrão.
Vá lá, António, não me venhas dizer que o Francisco Torrão é o Zeka Bumba. Respira fundo...
Triste espectáculo!
Os comentários aqui feitos revelam um incompreensível e visceral ódio classista, uma baixeza de sentimentos e de estilo inaceitáveis nas nobres profissões abraçadas.
No que se refere ao tema, aos que aqui anonimamente escrevem e que no dia-a-dia envergam beca, digo apenas isto: a vingarem as teses que aqui vos vejo defender, tenham receio – muito receio - do dia em que, por qualquer razão, se virem constituídos arguidos num qualquer processo e confidenciem com o vosso advogado para que este vos possa defender adequadamente.
Tenham muito receio de um aparelho judiciário que faz tábua rasa do vertido no artigo 208.º da Constituição e do disposto na Lei 15/2005, de 26 de Janeiro.
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Quanto às buscas concordo perfeitamente com o Francisco Torrão, já o tenho dito que são grandes centros de negócios estes escritórios. E como disse o Antoninho "Ai que os moçoilos sentiram-se húmidos, ou será que o reinado dos advogados em Portugal está a acabar (porque finalmente, nós, juízes, acordámos para a realidade)"
Os Juízes acordaram para a realidade, finalmente, passado tantos anos a venderem-se a tostões, a pactuarem com estas sociedades, criou-se um pólo de Corrupção chamado Portugal. Finalmente que se fazem estas buscas e os Juízes acordaram...
Obrigado Antoninho por ter acordado, espero que seja novo para praticar a justiça com isenção e dignidade.
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Caro Antoninho,
Eu cá já havia acordado há bastante tempo (para incómodo de uns quantos), mas folgo em ver que o resto dos colegas também já estão a ver o estado de coisas a que isto chegou. Não porque se vendessem por tostões (andam aqui uns que vendem os serviços, mas por milhões e depois dizem-se quase indigentes, pelo menos para efeitos fiscais...), mas porque andavam de olhos fechados e muito preocupados com os "princípios" e a acharem que todos os demais "participantes processuais" atuam sempre de boa fé e nunca com reserva mental.
Pode ser que assim lá cheguemos.
E reitero que se investigue, busque, escute e até prenda os advogados (ou outros profissionais quaisquer) que andarem metidos em esquemas sujos (sejam das grandes sociedades ou dos pequenos escritórios). É preciso pôr fim ao crime do colarinho branco neste país.
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É certo que os advogados são "participantes" na administração da justiça (daí, depreendo, a sua alusão ao art. 208 da crp e ao Eoa). Mas não basta afirmá-lo e retirar daí as necessárias prerrogativas "vantajosas". Também é preciso que os advogados se comportem como tal.
Como diz o povo, não há bela sem senão e não pode querer usufruir dos direitos aquele que não cumpre os deveres.
Quanto ao problema do "anonimato", é muito fácil vir para aqui falar o politicamente correto dando a "cara". E o cemitério está cheio de heróis.
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Kajajlajajja...Estão tocando o arlamne da austeridane, não ficais parado seu malandro...
Alhos e bugalhos
Não misturemos alhos com bugalhos.
O que está aqui em causa não é a constituição de advogados como arguidos por existência de indícios sérios do cometimento de qualquer crime; é a constituição de advogados como arguidos apenas para se poder aceder a informação coberta por segredo profissional.
É uma chico-espertice saloia e perigossísima!
Saudações forenses.
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Será que foi mesmo assim ou trata-se apenas da "versão" dos do escritório buscado?
De resto, não vejo porque é que o advogado que é objeto de busca terá de ser constituído arguido para que possa haver busca e apreensão de documentos ou outras coisas que tenha no escritório. Mesmo que nada tenham a ver com o processo no âmbito do qual realizaram as buscas, sempre poderemos estar perante conhecimentos fortuitos. E nas buscas "simples" não há catálogo de crimes.
Porém, já fará todo o sentido constituir o advogado arguido se nos elementos apreendidos existirem indícios de responsabilidade criminal do advogado. E é bom não esquecer que nestas diligências estão presentes o JIC e o procurador.
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É ver como ele tão bem sabe deturpar os comentários de outros comentadores. Enfim, como só os advogados sabem fazer nas alegações orais e de recurso.
Quanto ao "vendidos a troco de uns tostões" (ou melhor, milhões), vai perguntar isso aos teus colegas que defendem os pedófilos da Casa Pia, os artistas da Face Oculta ou o assassino Gob e afins.
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Hoje, dei uma vista de olhos e encontrei aqui esta abundante troca de comentários com alguém que se denomina de Anti-Advogadagem.
Não li os comentários que esreveu, nem as respostas que lhe deram.
Só a denominação que escolheu já permite concluir a que estirpe pertence e o grupo em que se inclui.
Um Juiz ou MPque assim se denomine garante duas coisas: falta de isenção e primarismo na objectividade. Não fora isso teria outro pseudónimo.
Felizmente são poucos, ainda que ruidosos.
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Primeiro, escusa de vir com aqula patetice dos comunistas do anticomunismo primário. Você deve ser mais um daqueles que acham que ninguém pode criticar os advogados, mas os juízes só têm que aguentar aquilo que dizem deles. No entanto, eu discordo.
Quanto à falta de isenção, não confunda os magistrados com os que defendem tudo e todos "for a fistfull of dollars (euros)".
De todo o modo, sempre lhe digo que, anteriormente (quando apenas aqui vinha ler, mas sem "postar") cheguei a achar que os comentadores que aqui criticavam os advogados talvez estivessem a exagerar.
Mas agora, que saí da comarquinha da província e "aterrei" numa comarca de uma grande cidade, cheguei à conclusão de que esses estavam certos e que, a errarem, só poderá ser por defeito.
Por isso, "falta de isenção e primarismo na objectividade" (do estilo cego que não quer ver) só poderão ser da sua parte e não da minha.
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Obrigado por me considerar Advogado e dar-me algum papel de relevância. O Rama já lhe respondeu...
Você sofre de -----, mas penso que há medicação para isso.
Quanto aos processos da face oculta, casa pia, são vocês que não os punem severamente e a troco de tostões...
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Talvez um banhinho de iodo te ajude (como o teu chefe recomendou ao malogrado Manuel António Pina)...
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Essa conversa de comunismo e anticomunismo primário, pelo contrário, permite presumir muito sobre capacidades intelectuais. Por respeito... não o faço.
Quanto a confusão, se tivesse lido bem (presumo que seja capaz) veria que não confundo a generalidade dos Juízes - e já tenho muitos anos disto - com uma minoria que, tal como noutras profissões, errou a vocação.
Finalmente, felicito-o por ter acabado de sair de uma comarquinha de província - sempre é um salto na carreira - lamentando que não tenha aterrado fora dos Tribunais.
Em todo o caso, insisto: o pseudónimo escolhido é elucidadtivo.
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Então e V.Ex.a seria capaz de fazer buscas a estes escritórios ou amedrontava-se como se amedrontoa qd está sozinho?
Agora entendo porque é que em Lisboa as sociedades da nata da advocacia (As dos lobbies) Tratam V.Ex,as e Senhores...e nunca por Dr...Porque será? Tão bem uns para os outros...
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Uma dica, vá comprar chupas que isso passa e não baixe ao menor nível de frustração...caríssimo Zé Tolas
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Percebo a ideia dos ilustres Advogados. Mas perceberia melhor se cumprissem o disposto no Art.º 29º da Lei 11/2004 (é verdade que não tenho como saber se existem pedidos ao BOA para os dispensar do dever de sigilo, mas acredito pela amostra que não há pedidos) e, sobretudo, se cumprissem em toda a sua plenitude o Artº 87º do EOA, coisa que não fazem (bem sei que é um trauma que me acompanha desde 1999).
Assim, parece que só invocam direitos (que manifestamente os têm) quando convem, enquanto remetem para as calendas os deveres, porque lhes dá jeito.
Vendo bem, um Advogado que é solicitado para cumprir um contrato que, no mínimo não é claro (se o fosse não seria escrutinado em sede judicial) e o faz sem questionar, não estará igualmente a participar de forma activa nesse negócio? E se o faz sem questionar, se esse negócio vier a ser objecto de inquérito crime, não estará ele próprio indiciado como agente desse crime?
Onde sobrevaloriza o dever de sigilo? Não são os Advogados os primeiros a clamar que não há direitos absolutos? Ou é só quando convem e só para a Classe?
E os outros é que são corporativistas?
Ah! Como em todas as profissões, há bons e maus Advogados, e este comentário não deve ser estendido a toda uma Classe, mesmo que o número possa ser relevante.
Respeitosamente
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Preparem-se.
Ó António,
Só tenho a agradecer-te o facto de os teus dois comentários só virem reforçar aquilo que eu disse em que eras (E ÉS) grande: a boçalidade.
Quanto às guerras pelo chupa maior (ou seria antes por um com dois sabores?), tu lá sabes pelo que guerreavas e, sabe-se lá, se não continuas a guerrear...






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Infelizmente as maçãs podres da sua classe que, igualmente infelizmente, são defendidos até à exaustão por uns quantos que se dizem impecáveis no exercício da sua profissão.
E felizmente para os cidadãos de bem e para o bem da justiça deste país. É preciso acabar com a complacência para com certas práticas da sua classe.
Aliás, ja vi que você é mais um daqeles que quando não têm argumentos armam-se em seres superiores a tudo e a todos, mas que, no fim, não valem um tostão furado.
Quanto ao pseudónimo, bem pode crer que é elucidativo: há que correr com a advogadagem que polui a advocacia e que, pelo que se vê, está longe de ser uma percentagem ínfima. Basta ver os "assustados" com as buscas a escritórios de advogados.
Quanto à substância do assunto, leia as palavras do comentário de Orlando Teixeira (se conseguir), pois faço minhas as palavras dele.
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Obrigado por, por mais 2 vezes dares inteira razão àquilo que eu disse que és grande.
Quanto às guerras, tu lá sabes em que guerras de metes.
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Quanto às buscas aos escritórios sou totalmente apologísta, mas sou mais de vocês começarem a ser avaliados por objectivos. Aí para seu enorme custo, vai ter de deixar a preguiça e pôr-se a mexer, a julgar e a escrever condignamente com a profissão que exerce. Pois deixe-me que lhe diga, você lembra-me o meu sobrinho de 5 anos...
A sua conversa está ultrapassada, já há anos que não via tamanha falta de cultura em profissão diga-se digna, isenta...
Quanto à Boçalidade, sou isso tudo...Sou apenas um pseudónimo que não advogado mas que se ri imenso à custa da sua ignorância....
Continue que eu gosto...Gosto muito...
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É isso e o nariz de pinóquio a crescer quando escreves que não és advogado.
QUanto à falta de cultura, que tanto te assusta a ti e aos outros antónios, llamento, mas isso significa que o vosso reinado está a acabar e, rapidamente, serão reduzidos à vossa insignificância.
Quanto à avaliação por objetivos, não tenho medo nenhum. Os meus julgamentos (só de crime) correm bastante rápido pois não há lugar para o requerimentário idiota/diltaório de que vocês tanto gostam. Daí que me sobre muito tempo para despachar o expediente com a "data supra" e para ler as sentenças dentro do prazo legal de 10 dias. Ah, e não faço só um julgamento por manhã (pois só tenho sala de manhã)...
É tão fácil cumprir os objetivos na minha jurisdição criminal: basta cortar as vazas aos artolas e a produção de prova é bem rapidinha.
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Quanto ao facto de só exercer crimes...então os crimes da coima do IVA, do IUC? ou da condução sem livrete? E os crimes de enriquecimento ilícito? crimes penais? Crimes que coloquem os verdadeiros corruptos na choça? Esses deve-se amedrontar...Que venham os objectivos rapidamente...E se trabalhe mais na vossa área e jurisdição...Artolas é a tua carapuça....
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Não sabia que havia crimes "da coima do IVA, do IUC" e da "condução sem livrete". Percebes mesmo da cepa, pá...
Quanto ao crime de enriquecimento ilícito, é preciso ser-se muito artolas. Não sabia que isso nem crime é? Agradece lá aos teus amigos políticos...
E os "crimes penais"? O que é isso? É arrancar penas a patos???
E o que são "Crimes que coloquem os verdadeiros corruptos na choça"? Não conheço.
Mas cá para mim, já enfardaste umas condenaçõezitas por fuga ao fisco e condução sem habilitação legal (só assim se percebe a indignação com os "crimes da coima do IVA, do IUC? ou da condução sem livrete")..
Só assim se percebe o teu ressabiamento e os crimes . Só falta terem-te corrido da ordem, pois indivíduos cadastrados não podem exercer advocacia.
Já agora, uma vez que falas em ter alguma coisa contra os juízes, é bom saber que, para além da advogadagem (e não dos advogados, raça aliás em via de extinção), quem tem ressabiamento contra os juizes são os criminosos e os caloteiros, ó António... Se não és (dizes tu) advogado, então...
E podes continuar a bolsar, pois não vou perder mais tempo contigo.
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Como vês de crimes não percebo patavina. Ainda pensas que sou advogado? Trabalho na prática meu caro, na labuta de todos os dias...
Vejo é os políticos que vocês não incriminam, vejo juízes vendidos a troco de tostões para deixar passar certas coisinhas e inúmeros amigos que são multados pelo IVA, IUC...Ironicamente serão os casos de contra ordenação que irá julgar em breve pois não tem estofo para mais...
Quanto aos crimes praticados por mim...já me julgaste algum? já me condenaste? Sou mais isento que tu...que de certeza que para mudares de comarca tiveste de fazer uns favorzinho a alguém.
Quanto ao IVA irás ter muitas contra-ordenações em breve, começa em 2013...vem aí trabalho em força...Ops esqueci-me que os juízes de fiscal não pescam nada...então nas insolvências é cada uma mais bonita que a outra...dita por amigos...
Espero que não baixes os braços e não te vergues aqui ao g**o da boçalidade zé artolas, é que me rio bastante com a tua ignorância.
Não podes ser juiz é fraco, fraquinho...
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O complexo de superioridade é, manifestamente, seu.
E, infelizmente, a sua postura e linguagem (entretanto li os últimos comentários que nem sequer eram para mim) poluem a Judicatura.
Espero que não se reflictam nos despachos e sentenças.
E por aqui me fico porque é visível quem não vale um vintém, mesmo que se julgue um Tarzan.
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Vá vender essa sua superioridade intelectual de trazer por casa para quem lha queira comprar.
E nem vou perder mais tempo consigo, pois com a crise não se podem dar pérolas a p----s.
Ó António,
K.M.A.,
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1.º O seu escritório foi alvo de alguma busca?
2.º Para alguém que se diz tão velho na profissão, tem muito tempo para aqui andar. É porque não tem clientes ou porque tem meia dúzia de escravos a trabalhar para si a troco da célebre pseudo-formação?
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E não se peocupe com os corajosos de pacotilha que por aqui andam, pois na sala de audiências até se espojam para o meu caro ser meiguinho para os clientes deles (sobretudo quando recebem à percentagem, prática aliás expressamente "permitida" pelo estatuto deles).
E olhe que quem lhe diz isto é alguém que já cá anda nesta profissão há uns aninhos a mais do que o meu caro. Concorra a lugares de círculo (onde se julgam as ações cíveis de largos milhares de euros e o crime "da pesada") e verá ainda melhor aquilo que eu agora lhe digo.
...
Fundamento: Filtro 3.4) das regras de comentários.
Excepção: Invocação de direito de resposta, que será publicado.
Grato pela vossa compreensão.
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Permita-me lhe pedir com educação para eliminar o Antoninho tb...
Resposta do Administrador:
Sr. Comentador António
Respeito a sua observação, mas todos os comentários publicados estavam registados com data/hora anterior à da minha observação, ainda que esta tenha sido publicada para salvaguarda, antes da ordem de autorização de publicação para dois comentários que se encontravam pendentes no sistema. O critério foi esse, sendo certo que os fundamentos já resultam das regras de comentários.
Actualmente, está a regressar uma fase de ataques cruzados, à semelhança do sucedeu no passado, reiterada em quase todos os itens publicados, o que além de ser desmotivador para quem quer seguir os conteúdos com elevação, cria um ambiente contencioso que não posso aceitar.
Assim, admitir-se-á a publicação posterior, desde que se cinja ao objecto do item publicado ou no exercício do direito de resposta. É tempo de cessarem os ataques cruzados ad hominen sem que os comentários se cinjam à matéria publicada, urgindo a elevação dos comentários.
Obrigado pela compreensão: o debate livre, esclarecido e consciente pode coexistir com a divergência de opinião, mas esta deve manter-se com elevação sem motivar ataques ad hominen. É um apelo que faço a todos, sob pena de assim não sucedendo, ter de ponderar a virtualidade da manutenção deste projecto.
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É que, comentar sob um pseudónimo, é natural e aceitável. Insultar... é cobardia.
E V. Exa. é, manifestamente, apenas corajoso na sala de audiências e é presunção chamar pérolas à sua escrita.
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Por outro lado em relação ao tópico, concordo com as buscas a estes escritórios, sempre que seja possível. Pois há certos escritórios que não são mais que meras extensões do parlamento, elaborando pareceres a troco dos ajustes directos. Como no caso da PLMJ, Sérvulo, E a Rui Pena...
Concordo a 100% com o Mário Rama da Silva e isento-me de comenta mais qq coisa...
Para terminar dizer que cowbois há muitos...mas cobardolas ainda há mais....
Cumprimentos
...
Muito feliz fico com a sua constatação, pois, enquanto juiz, sou corajoso onde tenho a obrigação de o ser.
Bem haja...
Ass.
O Cowboy.
(Nota: Publicado ao abrigo do direito de resposta)
...
Apenas uma correcção ao meu texto anterior, aos cowboys referia-me a todos isentos, honestos, independentes e sem medo de arriscar.
Aos cobardolas, outros que se auto-intitulam cowboys...o que não é o caso concerteza é mais o caso do chupa chupe...
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